sábado, 26 de março de 2011

ONDE ESTÁ O DIREITO DE APRENDER DE TODOS E DE CADA UM?


Certamente que, quando falamos em educação para todos e de cada um, significa todos independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação; acrescentando cada um na sua singularidade, para que seja respeitado com equidade educativa, quer no acesso, quer nos resultados (CAPELLINI, 2009).
 Assim, a autora põe em questão que, nas nossas práticas pedagógicas o conceito de educação inclusiva está ampliado de aluno com deficiência para todo e qualquer aluno. Por sua vez, está relacionada com educação de qualidade, não somente no número de matrículas, mas também ao desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos numa nova perspectiva de educação em direitos humanos, favorecendo a cultura da paz.
Todavia, a socialização dos conhecimentos, fazeres e saberes, são partes essenciais para a formação educacional das pessoas, que precisam de uma formação básica dos conteúdos científicos, como também de uma formação de cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres. Ressaltando que, este blog tem a intenção de interagir estas partes essenciais para melhorar a atual educação.
Segundo Capellini (2009) hoje em dia, a perspectiva da educação inclusiva está em consonância com a educação como um direito fundamental, alicerçada na diversidade humana. Ao passo que, a educação deixou de ser prerrogativa de alguns para ser um direto de todos, cabendo à escola dar resposta à grande heterogeneidade social, cultural, econômica e étnica dos seus alunos, criando condições para satisfazer as necessidades educativas de todos.
Assim, mudança significa construção. E, é isso que a escola pode prover no seu pedagógico, através da sua proposta político-pedagógica, consciente da realidade e das lutas imprescindíveis, que a população brasileira terá acesso ao mundo da crítica, da reflexão, da análise, do enfrentamento, tão necessário à superação da ideologia dominante, historicamente perpetuada na educação do povo brasileiro (CAPELLINI, 2009).
De fato, na prática educacional é necessário redobrar a dedicação para que as escolas possam transformar sua cultura institucional e suas políticas, de maneira que atendam verdadeiramente à diversidade. Isto só é possível por meio do trabalho conjunto entre os diferentes atores no âmbito educativo e articulação com políticas sociais e econômicas, fundados no princípio de que a educação é responsabilidade de todos.
Contudo, nós educadores temos que visar à educação como um direito fundamental, numa perspectiva inclusiva, bem como reflexões sobre qualidade da educação e uma proposta de paz como um desejo mundial para o século XXI.

REFERÊNCIAS

Coleção UNESP-SECAD-UAB: Introdução conceitual para educação na diversidade e cidadania/Mara Sueli Simão Moraes, Elisandra André Maranhe, organizadoras. São Paulo: UNESP, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009. cap. 3. v. 2.

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