Efetivamente as condições da vida indígena, atualmente, são difíceis. Porém, se tudo foi muito mal, foi o malencontro, ao menos, uma coisa aconteceu de que não podemos esquecer para podermos entender a situação indígena atual. Nesse sentido, esta transição trágica conseguiu reunir forças indígenas, outrora divergentes, num campo de luta, onde eles explicitam a potência do múltiplo que aqui ainda existe. Além disso, foi a partir deste relacionamento entre violência bruta e pedagogia jesuítica que nasceu a escola indígena (DOMINGUES, 2009).
No entanto, os povos indígenas continuaram e ainda continuam nas suas lutas e, cada vez mais exigem do Estado brasileiro o cumprimento dos seus direitos. Some-se a isto que, a Constituição de 1988 formalmente garante que, os índios atualmente são diferentes.
Outro ensinamento de Domingues (2009) é que a escola indígena é uma realidade em processo. Ao passo que, mesmo com as adaptações, a escola indígena segue uma estrutura curricular semelhante à escola normal, visto que, hoje em dia, muitos jovens indígenas vão estudar nas pequenas cidades próximas das aldeias.
Dessa forma, devemos como educadores na perspectiva de educação para a diversidade e cidadania, nos direcionar para termos currículos múltiplos, inter-ligados e associados com a dimensão do contexto cultural e atual. Então, a educação indígena precisa refletir em termos de um sistema aberto. Como professor, o que vemos de educação indígena na atualidade?
REFERÊNCIAS
Coleção UNESP-SECAD-UAB: Educação para populações específicas/Mara Sueli Simão Moraes, Elisandra André Maranhe, organizadoras. São Paulo: UNESP, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009. cap. 3. v. 3.
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