quarta-feira, 30 de março de 2011

COMPREENDENDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


             Realmente, vejo que comentar sobre a Educação de Jovens e Adultos vai além de uma modalidade de ensino, na qual notamos muitas divergências. Além disso, analiso que na maioria das vezes falta um comprometimento na aplicabilidade dos conteúdos e também por parte dos professores.
            A propósito, os processos alfabetizadores são a base fundamental na educação de jovens e adultos, pois é o princípio para outras aprendizagens. Somando que, a alfabetização é a alicerce para a Educação Básica que constitui como elemento fundamental na aquisição das competências, permitindo trabalhar a aprendizagem de outros conhecimentos destinados a satisfazer novas necessidades de ensino-aprendizagem no contexto atual (MARQUES e ZANATA, 2009).
            De fato, nós educadores temos como meta pensar na questão de como essa educação de jovens e adultos aconteceu e vem acontecendo na sociedade brasileira, pois o traço de um percurso histórico baseia na perspectiva de uma análise crítica, que está ligada ao panorama que temos atualmente.
            Por sua vez, as aprendizagens se consolidam na educação de jovens e adultos, através de reflexões, como por exemplo: salas e espaços educacionais, visando atender as necessidades e a contextualização rotineira do aluno jovem e adulto. Some-se a isto, dando sentido aos conteúdos, vida aos fatos e promovendo um amplo lugar de discussão e entendimento da vida social.
            Marques e Zanata (2009) constatam que, para tornar a educação de jovens e adultos um espaço facilitador de múltiplas aprendizagens é preciso garantir a essa população o direito de se apropriar dos conhecimentos socialmente reconhecidos e valorizados. No entanto, é garantir um olhar sistematizado para suas reais necessidades como pessoa. Assim, não basta apenas ensinar a ler e escrever como decodificação do código linguístico, não basta dizer e ensinar quais as datas e os fatos mais importantes da história da humanidade.
            Portanto, acredito que o ensino deve ser assimilado com a cultura e a realidade vivencial de todos os alunos, seja qual for a população de destino; com abordagens de caráter crítico, problematizador e criativo. Nesse sentido, promovendo situações que envolvam seus educandos, dando a eles oportunidades de expressarem a riqueza de sua linguagem e de seus saberes. E você, educador como compreende a Educação de Jovens e Adultos na prática e na atualidade? É um ensino desvalorizado? Atende devidamente as expectativas de ensino-aprendizagem?

REFERÊNCIAS

Coleção UNESP-SECAD-UAB: Educação para populações específicas/Mara Sueli Simão Moraes, Elisandra André Maranhe, organizadoras. São Paulo: UNESP, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009. cap. 1. v. 3.

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